07/02/2011

Primeiro Camping BH ADVENTURE/Serra da Canastra - Nascente do Rio São Franciso - São Roque/MG


Estamos programando um Camping na Serra da Canastra e destacamos duas áreas para tal.
A data será em consenso com os participantes.

mais ou menos 300 km de Belo Horizonte

Mapa 

CAMPING DA PICARETA
(FAZENDA DO CHICO CHAGAS)

Descrição: A área fica na Fazenda do Chico Chagas, a 3 km de São Roque de Minas e a 7 da portaria principal do Parque Nacional da Serra da Canastra (portaria 1, acesso ao chapadão da Canastra, à nascente do Rio São Francisco e à parte alta das cachoeiras Casca D’ Anta e Rolinhos). O acampamento fica no início da trilha da Picareta, que sobe margeando o rio do Peixe até o complexo de cachoeiras e piscinas naturais do Capão Forro. Tem 4 banheiros, 2 femininos e 2 masculinos, com sanitários e chuveiros quentes, e vários lavatórios. A casa principal da fazenda fica a poucos metros e é lá que os campistas encontram todo o apoio da família Chagas: guias, bebidas e gelo. Seu Chico Chagas é artesão (faz carrancas de madeira) e músico. De vez em quando ele anima as noites do camping com um belo show de sanfona.

Dicas:
Reserve um dia para a caminhada indispensável pela Trilha da Picareta até a cachoeira do Mato, a última da série do Capão Forro.
Pergunte qual é a origem do nome da trilha e peça para ver a picareta.
Peça para ver os ninhos de beija-flores dentro da casa da fazenda. E experimente a cachaça com sassafrás do seu Chico Chagas.
Pergunte sobre outras caminhadas e contrate um dos guias da família Chagas.
Distâncias e acessos
: A área fica 3 Km de São Roque de Minas e a 63 km de Piumhi. Só há transporte coletivo até São Roque de Minas. Se não estiver de carro, tente uma carona na saída da cidade para a portaria 1 do Parque e desça no mata-burro onde tem a placa indicando o camping. De lá são só mil metros até a fazenda.

Preço: Diária de R$ 15,00 por pessoa
Observação:
- Crianças: grátis até 5 anos.


CENTRAL DE RESERVAS/SERRA DA CANASTRA
TAMANDUÁ ECOTURISMO

(37) 3433-1452
(37) 3433-1332

 
Camping da Crioula 

O Camping da Crioula tem infra-estrutura completa: área plana para instalação de barracas, lanchonete, vestiários e banheiros. Está localizado a apenas 5 km da cidade de Vargem Bonita, a meio caminho da principal atração da região: a cachoeira Casca D´Anta, primeira grande queda do rio São Francisco, dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra.

A 5 km também está outra cachoeira, a da Chinela, boa opção para quem deseja curtir e relaxar com tranqüilidade observando a fauna e flora local.

Um pouco mais distante está a cidade de São Roque de Minas e a portaria 1 do Parque Nacional. Através desta é possível conhecer atrativos como a nascente do rio São Francisco, a parte alta da cachoeira Casca D' Anta e as cachoeiras do Fundão e Rasga Canga (Rolinhos parte alta).

Agora para quem pretende se divertir sem deixar a área do camping, a poucos metros do mesmo há quedas d´água e praias de cascalho do rio São Francisco. Como a área é arborizada, há também locais de sombra que garantem o descanso mesmo em horas de sol forte.

PREÇOS/R$ - DIÁRIAS POR PESSOA  20,00

 OBS: ponto de energia opcional R$ 5,00 - por dia - por barraca.

Forma de pagamento:
50% do total na reserva via depósito bancário (solicite dados);
50% em cheque ou dinheiro no final do período, diretamente à administração do camping.

CENTRAL DE RESERVAS/SERRA DA CANASTRA
TAMANDUÁ ECOTURISMO
(37) 3433-1452
(37) 3433-1332

TODAS AS FOTOS DA CANASTRA 
Instituto Serra da Canastra









10 amigos - 8 motos - 260 km - Ipoema


Primeiramente gostaria de agradecer a todos deste passeio, principalmente ao Juvenal e ao Wagner que tiveram a iniciativa e preocupação na organização e nos propuseram momentos ótimos em lugares especiais.


ACIMA: BIA, EDUARDO, IVAN, JUVENAL, PATRÍCIA
ABAIXO : MARCO AURÉLIO, LÉO, WAGNER E ANDRÉ


Saí de casa as 06h20min e já no meio do caminho reconheci a Falcon do Marco Aurélio parada na lanchonete no posto antes da Ponte do Rio das Velhas em Sabará, voltei e forrei o estômago com ele.




As 07h00min estávamos na Policia rodoviária federal e três XRE já nos esperavam 
Aguardamos a chegada dos outros companheiros e rumamos sentido Senhora do Carmo e depois Ipoema...


Seis motos Honda XRE 300, uma Falcon, uma Tornado e uma XT 600.


Como venho andando nos últimos anos, normalmente, com motos superiores a minha em cilindrada, este passeio em comboio se mostrou mais prazeroso e menos cansativo, pois não ando o tempo todo no limite da maquina e assim fomos curtindo o visual em uma tocada segura. (se é que há como ser segura na 381)


Depois de sairmos da Fernão Dias seguimos por uma estrada secundaria asfaltada até a cidade de Ipoema, com cuidado, pois possui partes em obras, paramos na rodoviária, tiramos fotos. Abastecemos e aproveitamos para comparar o consumo das motos e todas elas, exceto a XT 600 deram em torno de 25 a 27 km/l.


Da rodoviária o “ZERO UM” pediu pra sair e retornou dali com sua XT.

A minha moto, que quando ando no limite consome em média 23 km/l, neste passeio gastou 27 km/l aumentando a autonomia do tanque para um pouco mais de 300 km e abastecidos saímos rumo a “Serra dos Alves”, mas antes passamos em dois lindos lugares: 




Uma pousada com uma grande cachoeira, que ficamos de voltar posteriormente:








E um lindo lugar chamado Morro Redondo, aonde tiramos várias fotos e não ha como deixar de visitar. 

Dali nos despedimos de dois amigos, o André e o Ivan, que tinham compromisso em BH e rumamos sentido a Serra dos Alves. Uma erradinha básica de estrada e depois do “rumo certo” paramos em uma grande ponte para nos refrescarmos.





Depois de lavada a alma seguimos até o lugarejo de Serra dos Alves e la forramos o estomago, pegamos informações e decidimos retornar para BH.

como éramos oito pessoas não havia almoço na cidade, então há a necessidade de se programar para ir até la. No Bar do Paulinho temos porções congeladas de sanduíches, pizzas, e outras iguarias.



 Voltamos dali pelo caminho que voltamos e à tardinha estávamos em BB




27/01/2011

Passeio de sábado dia 22/01/2011 – TIRO DE 500 km:

"Habilidade é o que vc é capaz de fazer. Motivação determina o que vc faz. Atitude determina a qualidade do que vc faz."



Participantes:
Bruno de XRE
Carlos – Harley Davidson
Marco Aurélio de Falcon
Paulão de Ténéré
Ronaldo de Bandit
Silvio de Drag Star


Após a noite anterior nublada o sol nos da o ar da graça e acompanhados de um dia lindo encontramos as 07h30min da manhã no posto BR.

Saímos as 07h50min, pois o Sr Silvio demorou 40 minutos para abastecer a Drag Star, até que enfim creditamos um frango para a conta corrente dele... Rs.

Saímos com destino a Divinópolis.

Da esquerda pra direita: 
Silvio, Ronaldo, Carlos, Bruno, Paulão, Marco Aurélio


Este passeio é diferenciado dos outros, pois as paradas são menores, a tocada é mais forte e não há garupeiras, e no caso do Paulão é porque não cabe ninguém na garupa mesmo, só a Paulinha que faz mágica e fica sem respirar para ficar entre o Baú e o sofá (leia Paulão)

Na turma tínhamos dois novos integrantes, o Marco Aurélio de Falcon que não tem dó nenhuma da motoca dele e que conta-giros não serve pra nada, e o Ronaldo (amigo de infância que não o encontrava há 15 anos) com uma linda Bandit preta que acabou de tirar da loja. 


Cabe comentar que o Carlos trocou os pisantes da Haley 883 e a moto ficou infinitamente mais estável nas curvas.

Ao chegar a Divinópolis eu, Carlos Bruno, resolvi passar na frente, pois conhecia o caminho, porém acabei errando o trevo e entrando dentro da cidade.
Percebendo o equívoco, parei perto de uma policial (linda), olhos verdes, farda colada ao corpo escultural, batom discreto que combinava com sua pele rosada, cabelo loiro amarrado de forma sutil e um lindo sorriso que exalava simpatia.
Desci da moto, tirei o capacete, dei um tapa no cabelo e fui ao seu encontro.
Perguntei a ela como chegaria até o trevo de Oliveira e com 3 beijinhos ela pergunta meu nome e se apresenta como Flavinha.
Ajeitando minha sobrancelha; e com uma voz suave, ela me explicou com um hálito de maça e um perfume ameaçador que eu deveria retornar a rodovia e se ofereceu para ir na minha garupa para que eu não me perdesse...
La..la..la... (Mentirinha amor!)

Claro que tomei um tapa na kbça, acordei, voltei ao meu mundinho plebeu e creditaram um frango pra mim pelo erro!


A rodovia está um tapete até o trevo de Cláudio e as motos grandes acabaram impondo puxadas maiores e eu de moto pequena e com uma bolha desregulada acabei indo e voltando com o cabo totalmente enrolado e o Marco Aurélio da Falcon se achando o exterminador, apesar da tocada forte e responsável, com ultrapassagens conscientes não ficava pra trás de maneira alguma do boi do Paulão e a Drag rebaixada do Silvio, com trocas de marchas só acima de 8 mil giros.

 Sem zuação não passa !


A XRE 300 normalmente rende 26 KM/l na estrada e desta vez deu 23 km/l - será porque ?

Por vacilo não abasteci na 1º parada com 120 km, pois tinha ainda pelo painel, 2/3 de gasolina e mais leve acompanharia mais fácil as motos, mas foi um erro, pois cheguei ao próximo posto com 400 ml de gasolina, e como dei uma parada para avisar que ficaria sem, paguei outro frango... – Eu trabalho na Avimig – (Associação dos Avicultores de Minas Gerais) mas ta ficando difícil... Vou sugerir passar isto pra ovo frito...


Na saída do abastecimento, por causa de 50 metros na frente eu e o Paulão perdemos da turma e nos encontramos novamente já dentro da cidade de Tiradentes – Até que enfim – um frango pro Paulão, pois ele que falou que conhecia o lugar.


Chegamos a Tiradentes e o Paulão deu uma parada na pousada Amaryllis (www.amaryllispousada.com.br) do amigo Marcelo que a conheci rapidamente e corri pra praça, pois queria uma Skol gelada, sacanagem, só tinha chop – tive que tomar assim mesmo e a turma toda esparramada nos sofás do bar.
Amigos, em OFF - se falarem que é amigo do Paulão tem 50 % de desconto nas diárias e no cardápio... la..la...la.... 


Na cidade esta tendo um evento “14º Mostra de Cinema de Tiradentes” e estava lotada, linda, muita gente bonita, turistas, encontrei, um não tão bonito - o Thiago (kbça Jr.), um primo - irmãozão, responsável pela organização do plantio de árvores para compensação de CO2 das expedições da BH Adventure (a cada 100 km uma árvore é plantada - www.bhadventure.com.br – projeto oxigênio) que queria que ficasse na cidade – mas já estávamos querendo ir embora.


Nesta hora Paulão comentou com o Ronaldo sobre um dia almoçarmos em Macacos no restaurante do Gerson e argumentou: - Porque não agora? Foi à senha pra irmos embora e descemos sentido a São Brás do Suaçuí e BH.



Encontramos o Moacir e o Genir que já estavam la acabando de almoçar e depois de varias historias, cervejas, tira gostos e 2 PF - Moacir nos passou um relato breve, mas com requintes de detalhes da sua viagem solitária pelo Mercosul na sua BMW GS (conheçam: http://mocjunior.blogspot.com) em dezembro de 2010. Historia que pretendo contar mais adiante no BLOG

Descemos para BH e meu odômetro fechando em 504 km.



“Ta ficando chato falar que estes passeios que fazemos todos os sábados são perfeitos”
Silvio

Esta semana irei propor o desafio de 1.000 milhas (1600 km) em 24 horas, promovido por uma associação de motociclistas dos EUA e que, obedecendo às regras, eles emitem um certificado aos participantes. Chama-se Iron Butt – Bunda de ferro - site oficial  www.ironbutt.com 
Mais informações no www.bhadventure.com.br






26/01/2011

LAPINHA DA SERRA - RIACHO DOCE - XRE 300 - SAHARA - 4 AMIGOS




“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink



Sábado, 15 de janeiro de 2011 - Debaixo do maior temporal, saímos de Belo Horizonte às 16h00min horas, logo que o Azevedo chegou provenientes de João Monlevade 130 km de BH em sua Sahara abarrotada de apetrechos para acampamento.

Nesta hora o Azevedo já havia rodado mais de 130 km e tomando todos os banhos de chuva possíveis para um dia inteiro.

Sob uma chuva fina, chegamos à serra do cipó, por asfalto, às 19 horas e a Andréa não conhecia o local então fizemos as primeiras apresentações e já mostrando as lindas pousadas, bares e a vistosa cachoeira “Véu da Noiva”.

Não demoramos, pois sabíamos que ali só era o começo da nossa viagem.


A estrada até a cidade de Santana do Riacho, que se inicia em frente à portaria da ACM, está em obras, e no inicio já percebemos o que nos espera – muito buraco e poças de lama, algumas com mais de 5 metros de comprimento, aonde precisamos entrar devagar, pois não sabíamos a profundidade, mas como a estrada possui um fluxo considerado alto de veículos, avaliamos que não havia necessidade de se “testar” as poças – normalmente usamos pedaços de madeira para visualizar conferir.

 Depois de alguns Km andando a 10 a 15 km/h chegamos ao início das obras de pavimentação da estrada - importante obra para a região e percebemos que eles estão asfaltando uma estrada de terra com seu desenho original e não com um projeto rodoviário, só andando com cuidado redobrado mesmo.


 Em falar nisto, como não podia deixar de contar - faltando 200 metros para chegar neste asfalto, nos deparamos com uma grande subida e aproveitamos e impomos maior velocidade, mas a estrada se encontrava um quiabo (foto) e na metade da subida e depois de uns sustinhos de rabeadas e a namorada gritando Mozinho!! Mozinho!!!, olho no retrovisor e vejo a Sahara rebolando de um lado pra outro, chicoteando e lançando, nesta situação, seu “passageiro” ao barro. No primeiro momento, assustamos muito e custamos a virar por causa da pista escorregadia e voltamos para ver as conseqüências e me deparo com a moto ao chão e o Azevedo curvado com a mão no joelho. Pensamos que precisaríamos voltar ou procurar ajuda, mas por felicidade ele estava nesta posição, pois estava desintegrando em gargalhadas – ainda bem!

Fechamos a gasolina, e estudamos como levantar uma moto de 110 KG com mais uns 20 kg de bagagem e na lama. Avaliamos as avarias e constatamos que além da raiva do piloto com o ego afetado e a moto e seu ocupante todos lambuzados de barro - nada estragou, claro que na hora de ir embora eu não iria perder a piada e zuei o amigo. A partir daí nitidamente ficamos mais cuidadosos, diminuindo ainda mais a velocidade e continuamos agora pelo asfalto.


Como disse a Andréa ao ver o reinício da estrada de terra a uns 5 km: - Felicidade de pobre dura pouco - e neste momento já era noite e a chuva fraca, mas intermitentemente continuava a nos acompanhar.


Chegamos à linda cidade de Santana do Riacho e o Professor e presidente da câmara dos vereadores Sr Neilton nos recepcionou e explicou as atualidades políticas, sócias e principalmente dos novos desafios estruturais da cidade com a chegada do asfalto e com ele a previsão de novos turistas. 


Expliquei que a BH Adventure é formada por pessoas que gostam de viajar, esportes radicais de várias modalidades, aventuras e acima de tudo gostamos do contato com a natureza e contamos dos projetos turísticos nas cidades e institutos que conhecemos.



 Resolvemos nos alimentar com algo mais leve para podermos continuar a viagem e adquirimos tres Sanduíches X-tudo duplo e enquanto esperávamos tomamos uma Skol em lata cada um – não precisa falar que só faltou engolir a lata.


 Após o pequeno lanche, Andréa seriamente pediu a atenção e nos contou da sua espiritualidade e na importância de avaliarmos o que ela estava sentindo naquele momento: 
- “... meu coração pernambucano esta pedindo pra gente ficar na cidade e não tomarmos mais chuva“...


Fomos diretos e falamos “não“ e continuamos os últimos 12 km até o lugarejo “Lajinha da Serra”... RS e ela com o constante Mozim... Mozim.... rs

 Não há posto de gasolina na região, então peça informações e se precisar compre gasolina na venda perto da igreja de Santana.

 A estrada até o lugarejo se apresentou mais travada, com mais barro e buracos, castigada pela chuva, nossa quinta companheira de aventura.
  
Entre vários lamaçais encontramos um que tivemos ouvir o conselho da Andréa, que teve que abandonar o barco para que a XRE passasse sem garupeira. As motos receberam água até acima da metade da roda, tampando o bloco do motor, mas passou, pois o fundo é cascalhado. (segundo moradores neste local no réveillon mais de 20 carros voltaram pra casa em cima de guinchos) e a Andréa quase precisou de uma corda pra tirar ela do atoleiro.



Assim chegamos as 22h30min e adentramos com as motos no camping das Bromélias. O proprietário Bráulio estava ruando e montamos as barracas sob as luzes das motos.


Tomamos um dos melhores banhos de nossas vidas, em um banheiro super estruturado com água quente, papel higiênico, tapetes ao chão e até cortinas brancas, chique demais! Nunca vimos um banheiro de camping no meio do mato tão chique, coisa de mineiro, isso sim é ter bom gosto, além de tudo um amplo vestiário.


O local une o conforto de um local limpo, seguro, com café da manha e uma receptividade que dá gosto que prazer um acampamento.

Pronto! Já orgulhosos com o sucesso da chegada, com a alma lavada, banho tomado e de roupinha de gente (pois roupa de Cordura suja de barro espanta qualquer um) saímos à procura de um local para nos confraternizarmos.  


O lugarejo Lapinha da Serra é base de turistas que gostam de natureza, e não nos atreveríamos a certamente nem conseguiríamos explicar a energia do local, deixaremos a sensação para aqueles que queiram visitar e para poetas, como a iluminada Ana Lúcia (Aninha) – dona do melhor e mais lindo bar do local “Tá massas” – requintado com uma decoração típica mineira de altíssimo nível e bom gosto.


Como ninguém é de ferro e estávamos explodindo em êxtase, saboreamos um lagarto com alcaparras e pão sírio e pra acompanhar seis doses de Germana, varias Skol long neck, Run e uma porção caprichada de lingüiça caseira.


 Há oito anos no lugarejo ela nos conta um pedacinho da sua historia de vida, e enquanto conversávamos sobre a particularidade lingüística da região, que possui um dialeto próprio chamado Nhangatu, enquanto nossos ouvidos eram massageados com uma musica ambiente e de volume moderado de uma coleção de discos de vinis – Chico Buarque, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Maria Rita, Maria Betânia e entre outros. Assim, o papo rendeu madrugada adentro e os fregueses/clientes/turistas que ela trata, sem demagogia, com o mesmo carinho dispensado aos amigos foram embora e ela se juntou a nós, chamando a amiga Cláudia e a irmã Lúcia para compor a roda de bate papo.
  

La pelas tantas o papo tomou outro rumo quando descobrimos que a então amiga Cláudia, guia turística, trabalhou na mesma empresa que trabalho a oito anos – saindo da Avimig um pouco antes da minha entrada e ela agora faz parte do nosso objetivo que é fazermos a travessia de três dias Lapinha – Tabuleiro que devemos fazer em Abril.

Cláudia ainda é responsável pela Pousada Lapinha da Serra (http://www.pousadalapinhadaserra.com.br) Segue Email de contato da Cláudia e telefone: Tel.031 9136-4123 - tiaclaudia_lapinha@yahoo.com.br 



Rompemos a madrugada e fomos dormir às 3 da manhã.


No outro dia de manha, acordamos com o sol rachando o acampamento e nos deparamos com um paredão virtuoso que cerca a região e após um gigantesco e caprichado café da manhã organizado pelo, agora amigo Bráulio. 
 
Ainda de manhã tivemos a grata visita da Lúcia, irmã da Aninha
Ela e seu cão nadador que nos acompanhou pelas cachoeiras que circulam o povoado – mas como sorte pouca é bobagem e só acontece com pessoas iluminadas (la...la...la...), descobrimos que a Lúcia na verdade é um anjo da região - Dra Lúcia, médica responsável e participa do Projeto Saúde da família que visita nos lugarejos as casas da região dando consultas. A cada pessoa, criança que aparecia na frente dela parávamos, e ela tratando a todos atenciosamente pelo nome e apelido - realmente como um médico da família.

Para nossa felicidade, o "Claudemir Azevedo" além de talentoso é fissurado com fotografia, assim deixamos por conta dele registrar nosso passeio.



Não há o que falar das cachoeiras e sim visitá-las – seguem as fotos para aguçar a vontade de vocês irem, mas é surreal 





Saímos da cidade às 14 horas rumo a Santana do Riacho e decidimos pegar uma estrada mais curta e de melhor facilidade visto que o tempo virou e uma chuva torrencial nos acompanhou até Lagoa Santa.

É uma estrada melhor, mas cascalhada e a “oficial” usada para ir para Belo Horizonte, mas sem sinalizações, então sempre que puder converse com o povo local para se orientar.

Você sai sentido a serra do cipó e a 2 km da saída vc chega a um vilarejo chamado Mangabeira, entrando pelo asfalto à direita, andamos 40 km sempre optando pela estrada da esquerda até chegar à rodovia principal que vai de BH – Serra do cipó. Lá você já pega sentido a BH à direita, mas o ideal, na dúvida é perguntar, pois você nunca sabe quando encontrará alguém.

Na volta Andréa já se comportando como co-piloto, indicando o melhor caminho, qual a melhor poça, velocidade ideal e comentaram da situação de termos saído às 16 horas de um sábado, participado de tantas experiências de vida com variadas sensações, nos orgulhar das nossas conquistas, conhecermos pessoas iluminadas, aprender novas histórias em 24 horas de existência e finalizou em um desabafo: Isto ninguém nos tira mais.

Esta é a vida, cheia de mistérios e com pouco gasto de recursos podemos viver muito mais e com qualidade, apreciando beleza, convivendo com pessoas sábias, mas acima de tudo pessoas com um conhecimento e estrutura de vida que nos faz valorizarmos o que realmente a vida pode nos favorecer, novas amizades, lugares e prazeres, e assim a vida continua com vários obstáculos, porém com a fé e “liberdade de viver." Lapinha, obrigado por nos proporcionar esses valores e riquezas, obrigado por nos mostrar a verdadeira realidade de uma vida com amor e qualidade.



Chegamos a BH às 15 horas onde alguns amigos tomavam cerveja com as motos limpinhas e feita as despedidas o Azevedo partiu para João Monlevade




Arvores BH Adventure = 900 km Sahara X dois integrantes = 18 arvores + 350 km XRE X dois integrantes = 7 árvores totalizando 25 arvores
Abraços,

Texto: 

Andréa Bezerra, Carlos Bruno e Claudemir Azevedo