27/01/2011

Passeio de sábado dia 22/01/2011 – TIRO DE 500 km:

"Habilidade é o que vc é capaz de fazer. Motivação determina o que vc faz. Atitude determina a qualidade do que vc faz."



Participantes:
Bruno de XRE
Carlos – Harley Davidson
Marco Aurélio de Falcon
Paulão de Ténéré
Ronaldo de Bandit
Silvio de Drag Star


Após a noite anterior nublada o sol nos da o ar da graça e acompanhados de um dia lindo encontramos as 07h30min da manhã no posto BR.

Saímos as 07h50min, pois o Sr Silvio demorou 40 minutos para abastecer a Drag Star, até que enfim creditamos um frango para a conta corrente dele... Rs.

Saímos com destino a Divinópolis.

Da esquerda pra direita: 
Silvio, Ronaldo, Carlos, Bruno, Paulão, Marco Aurélio


Este passeio é diferenciado dos outros, pois as paradas são menores, a tocada é mais forte e não há garupeiras, e no caso do Paulão é porque não cabe ninguém na garupa mesmo, só a Paulinha que faz mágica e fica sem respirar para ficar entre o Baú e o sofá (leia Paulão)

Na turma tínhamos dois novos integrantes, o Marco Aurélio de Falcon que não tem dó nenhuma da motoca dele e que conta-giros não serve pra nada, e o Ronaldo (amigo de infância que não o encontrava há 15 anos) com uma linda Bandit preta que acabou de tirar da loja. 


Cabe comentar que o Carlos trocou os pisantes da Haley 883 e a moto ficou infinitamente mais estável nas curvas.

Ao chegar a Divinópolis eu, Carlos Bruno, resolvi passar na frente, pois conhecia o caminho, porém acabei errando o trevo e entrando dentro da cidade.
Percebendo o equívoco, parei perto de uma policial (linda), olhos verdes, farda colada ao corpo escultural, batom discreto que combinava com sua pele rosada, cabelo loiro amarrado de forma sutil e um lindo sorriso que exalava simpatia.
Desci da moto, tirei o capacete, dei um tapa no cabelo e fui ao seu encontro.
Perguntei a ela como chegaria até o trevo de Oliveira e com 3 beijinhos ela pergunta meu nome e se apresenta como Flavinha.
Ajeitando minha sobrancelha; e com uma voz suave, ela me explicou com um hálito de maça e um perfume ameaçador que eu deveria retornar a rodovia e se ofereceu para ir na minha garupa para que eu não me perdesse...
La..la..la... (Mentirinha amor!)

Claro que tomei um tapa na kbça, acordei, voltei ao meu mundinho plebeu e creditaram um frango pra mim pelo erro!


A rodovia está um tapete até o trevo de Cláudio e as motos grandes acabaram impondo puxadas maiores e eu de moto pequena e com uma bolha desregulada acabei indo e voltando com o cabo totalmente enrolado e o Marco Aurélio da Falcon se achando o exterminador, apesar da tocada forte e responsável, com ultrapassagens conscientes não ficava pra trás de maneira alguma do boi do Paulão e a Drag rebaixada do Silvio, com trocas de marchas só acima de 8 mil giros.

 Sem zuação não passa !


A XRE 300 normalmente rende 26 KM/l na estrada e desta vez deu 23 km/l - será porque ?

Por vacilo não abasteci na 1º parada com 120 km, pois tinha ainda pelo painel, 2/3 de gasolina e mais leve acompanharia mais fácil as motos, mas foi um erro, pois cheguei ao próximo posto com 400 ml de gasolina, e como dei uma parada para avisar que ficaria sem, paguei outro frango... – Eu trabalho na Avimig – (Associação dos Avicultores de Minas Gerais) mas ta ficando difícil... Vou sugerir passar isto pra ovo frito...


Na saída do abastecimento, por causa de 50 metros na frente eu e o Paulão perdemos da turma e nos encontramos novamente já dentro da cidade de Tiradentes – Até que enfim – um frango pro Paulão, pois ele que falou que conhecia o lugar.


Chegamos a Tiradentes e o Paulão deu uma parada na pousada Amaryllis (www.amaryllispousada.com.br) do amigo Marcelo que a conheci rapidamente e corri pra praça, pois queria uma Skol gelada, sacanagem, só tinha chop – tive que tomar assim mesmo e a turma toda esparramada nos sofás do bar.
Amigos, em OFF - se falarem que é amigo do Paulão tem 50 % de desconto nas diárias e no cardápio... la..la...la.... 


Na cidade esta tendo um evento “14º Mostra de Cinema de Tiradentes” e estava lotada, linda, muita gente bonita, turistas, encontrei, um não tão bonito - o Thiago (kbça Jr.), um primo - irmãozão, responsável pela organização do plantio de árvores para compensação de CO2 das expedições da BH Adventure (a cada 100 km uma árvore é plantada - www.bhadventure.com.br – projeto oxigênio) que queria que ficasse na cidade – mas já estávamos querendo ir embora.


Nesta hora Paulão comentou com o Ronaldo sobre um dia almoçarmos em Macacos no restaurante do Gerson e argumentou: - Porque não agora? Foi à senha pra irmos embora e descemos sentido a São Brás do Suaçuí e BH.



Encontramos o Moacir e o Genir que já estavam la acabando de almoçar e depois de varias historias, cervejas, tira gostos e 2 PF - Moacir nos passou um relato breve, mas com requintes de detalhes da sua viagem solitária pelo Mercosul na sua BMW GS (conheçam: http://mocjunior.blogspot.com) em dezembro de 2010. Historia que pretendo contar mais adiante no BLOG

Descemos para BH e meu odômetro fechando em 504 km.



“Ta ficando chato falar que estes passeios que fazemos todos os sábados são perfeitos”
Silvio

Esta semana irei propor o desafio de 1.000 milhas (1600 km) em 24 horas, promovido por uma associação de motociclistas dos EUA e que, obedecendo às regras, eles emitem um certificado aos participantes. Chama-se Iron Butt – Bunda de ferro - site oficial  www.ironbutt.com 
Mais informações no www.bhadventure.com.br






26/01/2011

LAPINHA DA SERRA - RIACHO DOCE - XRE 300 - SAHARA - 4 AMIGOS




“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink



Sábado, 15 de janeiro de 2011 - Debaixo do maior temporal, saímos de Belo Horizonte às 16h00min horas, logo que o Azevedo chegou provenientes de João Monlevade 130 km de BH em sua Sahara abarrotada de apetrechos para acampamento.

Nesta hora o Azevedo já havia rodado mais de 130 km e tomando todos os banhos de chuva possíveis para um dia inteiro.

Sob uma chuva fina, chegamos à serra do cipó, por asfalto, às 19 horas e a Andréa não conhecia o local então fizemos as primeiras apresentações e já mostrando as lindas pousadas, bares e a vistosa cachoeira “Véu da Noiva”.

Não demoramos, pois sabíamos que ali só era o começo da nossa viagem.


A estrada até a cidade de Santana do Riacho, que se inicia em frente à portaria da ACM, está em obras, e no inicio já percebemos o que nos espera – muito buraco e poças de lama, algumas com mais de 5 metros de comprimento, aonde precisamos entrar devagar, pois não sabíamos a profundidade, mas como a estrada possui um fluxo considerado alto de veículos, avaliamos que não havia necessidade de se “testar” as poças – normalmente usamos pedaços de madeira para visualizar conferir.

 Depois de alguns Km andando a 10 a 15 km/h chegamos ao início das obras de pavimentação da estrada - importante obra para a região e percebemos que eles estão asfaltando uma estrada de terra com seu desenho original e não com um projeto rodoviário, só andando com cuidado redobrado mesmo.


 Em falar nisto, como não podia deixar de contar - faltando 200 metros para chegar neste asfalto, nos deparamos com uma grande subida e aproveitamos e impomos maior velocidade, mas a estrada se encontrava um quiabo (foto) e na metade da subida e depois de uns sustinhos de rabeadas e a namorada gritando Mozinho!! Mozinho!!!, olho no retrovisor e vejo a Sahara rebolando de um lado pra outro, chicoteando e lançando, nesta situação, seu “passageiro” ao barro. No primeiro momento, assustamos muito e custamos a virar por causa da pista escorregadia e voltamos para ver as conseqüências e me deparo com a moto ao chão e o Azevedo curvado com a mão no joelho. Pensamos que precisaríamos voltar ou procurar ajuda, mas por felicidade ele estava nesta posição, pois estava desintegrando em gargalhadas – ainda bem!

Fechamos a gasolina, e estudamos como levantar uma moto de 110 KG com mais uns 20 kg de bagagem e na lama. Avaliamos as avarias e constatamos que além da raiva do piloto com o ego afetado e a moto e seu ocupante todos lambuzados de barro - nada estragou, claro que na hora de ir embora eu não iria perder a piada e zuei o amigo. A partir daí nitidamente ficamos mais cuidadosos, diminuindo ainda mais a velocidade e continuamos agora pelo asfalto.


Como disse a Andréa ao ver o reinício da estrada de terra a uns 5 km: - Felicidade de pobre dura pouco - e neste momento já era noite e a chuva fraca, mas intermitentemente continuava a nos acompanhar.


Chegamos à linda cidade de Santana do Riacho e o Professor e presidente da câmara dos vereadores Sr Neilton nos recepcionou e explicou as atualidades políticas, sócias e principalmente dos novos desafios estruturais da cidade com a chegada do asfalto e com ele a previsão de novos turistas. 


Expliquei que a BH Adventure é formada por pessoas que gostam de viajar, esportes radicais de várias modalidades, aventuras e acima de tudo gostamos do contato com a natureza e contamos dos projetos turísticos nas cidades e institutos que conhecemos.



 Resolvemos nos alimentar com algo mais leve para podermos continuar a viagem e adquirimos tres Sanduíches X-tudo duplo e enquanto esperávamos tomamos uma Skol em lata cada um – não precisa falar que só faltou engolir a lata.


 Após o pequeno lanche, Andréa seriamente pediu a atenção e nos contou da sua espiritualidade e na importância de avaliarmos o que ela estava sentindo naquele momento: 
- “... meu coração pernambucano esta pedindo pra gente ficar na cidade e não tomarmos mais chuva“...


Fomos diretos e falamos “não“ e continuamos os últimos 12 km até o lugarejo “Lajinha da Serra”... RS e ela com o constante Mozim... Mozim.... rs

 Não há posto de gasolina na região, então peça informações e se precisar compre gasolina na venda perto da igreja de Santana.

 A estrada até o lugarejo se apresentou mais travada, com mais barro e buracos, castigada pela chuva, nossa quinta companheira de aventura.
  
Entre vários lamaçais encontramos um que tivemos ouvir o conselho da Andréa, que teve que abandonar o barco para que a XRE passasse sem garupeira. As motos receberam água até acima da metade da roda, tampando o bloco do motor, mas passou, pois o fundo é cascalhado. (segundo moradores neste local no réveillon mais de 20 carros voltaram pra casa em cima de guinchos) e a Andréa quase precisou de uma corda pra tirar ela do atoleiro.



Assim chegamos as 22h30min e adentramos com as motos no camping das Bromélias. O proprietário Bráulio estava ruando e montamos as barracas sob as luzes das motos.


Tomamos um dos melhores banhos de nossas vidas, em um banheiro super estruturado com água quente, papel higiênico, tapetes ao chão e até cortinas brancas, chique demais! Nunca vimos um banheiro de camping no meio do mato tão chique, coisa de mineiro, isso sim é ter bom gosto, além de tudo um amplo vestiário.


O local une o conforto de um local limpo, seguro, com café da manha e uma receptividade que dá gosto que prazer um acampamento.

Pronto! Já orgulhosos com o sucesso da chegada, com a alma lavada, banho tomado e de roupinha de gente (pois roupa de Cordura suja de barro espanta qualquer um) saímos à procura de um local para nos confraternizarmos.  


O lugarejo Lapinha da Serra é base de turistas que gostam de natureza, e não nos atreveríamos a certamente nem conseguiríamos explicar a energia do local, deixaremos a sensação para aqueles que queiram visitar e para poetas, como a iluminada Ana Lúcia (Aninha) – dona do melhor e mais lindo bar do local “Tá massas” – requintado com uma decoração típica mineira de altíssimo nível e bom gosto.


Como ninguém é de ferro e estávamos explodindo em êxtase, saboreamos um lagarto com alcaparras e pão sírio e pra acompanhar seis doses de Germana, varias Skol long neck, Run e uma porção caprichada de lingüiça caseira.


 Há oito anos no lugarejo ela nos conta um pedacinho da sua historia de vida, e enquanto conversávamos sobre a particularidade lingüística da região, que possui um dialeto próprio chamado Nhangatu, enquanto nossos ouvidos eram massageados com uma musica ambiente e de volume moderado de uma coleção de discos de vinis – Chico Buarque, Paulinho da Viola, Clara Nunes, Maria Rita, Maria Betânia e entre outros. Assim, o papo rendeu madrugada adentro e os fregueses/clientes/turistas que ela trata, sem demagogia, com o mesmo carinho dispensado aos amigos foram embora e ela se juntou a nós, chamando a amiga Cláudia e a irmã Lúcia para compor a roda de bate papo.
  

La pelas tantas o papo tomou outro rumo quando descobrimos que a então amiga Cláudia, guia turística, trabalhou na mesma empresa que trabalho a oito anos – saindo da Avimig um pouco antes da minha entrada e ela agora faz parte do nosso objetivo que é fazermos a travessia de três dias Lapinha – Tabuleiro que devemos fazer em Abril.

Cláudia ainda é responsável pela Pousada Lapinha da Serra (http://www.pousadalapinhadaserra.com.br) Segue Email de contato da Cláudia e telefone: Tel.031 9136-4123 - tiaclaudia_lapinha@yahoo.com.br 



Rompemos a madrugada e fomos dormir às 3 da manhã.


No outro dia de manha, acordamos com o sol rachando o acampamento e nos deparamos com um paredão virtuoso que cerca a região e após um gigantesco e caprichado café da manhã organizado pelo, agora amigo Bráulio. 
 
Ainda de manhã tivemos a grata visita da Lúcia, irmã da Aninha
Ela e seu cão nadador que nos acompanhou pelas cachoeiras que circulam o povoado – mas como sorte pouca é bobagem e só acontece com pessoas iluminadas (la...la...la...), descobrimos que a Lúcia na verdade é um anjo da região - Dra Lúcia, médica responsável e participa do Projeto Saúde da família que visita nos lugarejos as casas da região dando consultas. A cada pessoa, criança que aparecia na frente dela parávamos, e ela tratando a todos atenciosamente pelo nome e apelido - realmente como um médico da família.

Para nossa felicidade, o "Claudemir Azevedo" além de talentoso é fissurado com fotografia, assim deixamos por conta dele registrar nosso passeio.



Não há o que falar das cachoeiras e sim visitá-las – seguem as fotos para aguçar a vontade de vocês irem, mas é surreal 





Saímos da cidade às 14 horas rumo a Santana do Riacho e decidimos pegar uma estrada mais curta e de melhor facilidade visto que o tempo virou e uma chuva torrencial nos acompanhou até Lagoa Santa.

É uma estrada melhor, mas cascalhada e a “oficial” usada para ir para Belo Horizonte, mas sem sinalizações, então sempre que puder converse com o povo local para se orientar.

Você sai sentido a serra do cipó e a 2 km da saída vc chega a um vilarejo chamado Mangabeira, entrando pelo asfalto à direita, andamos 40 km sempre optando pela estrada da esquerda até chegar à rodovia principal que vai de BH – Serra do cipó. Lá você já pega sentido a BH à direita, mas o ideal, na dúvida é perguntar, pois você nunca sabe quando encontrará alguém.

Na volta Andréa já se comportando como co-piloto, indicando o melhor caminho, qual a melhor poça, velocidade ideal e comentaram da situação de termos saído às 16 horas de um sábado, participado de tantas experiências de vida com variadas sensações, nos orgulhar das nossas conquistas, conhecermos pessoas iluminadas, aprender novas histórias em 24 horas de existência e finalizou em um desabafo: Isto ninguém nos tira mais.

Esta é a vida, cheia de mistérios e com pouco gasto de recursos podemos viver muito mais e com qualidade, apreciando beleza, convivendo com pessoas sábias, mas acima de tudo pessoas com um conhecimento e estrutura de vida que nos faz valorizarmos o que realmente a vida pode nos favorecer, novas amizades, lugares e prazeres, e assim a vida continua com vários obstáculos, porém com a fé e “liberdade de viver." Lapinha, obrigado por nos proporcionar esses valores e riquezas, obrigado por nos mostrar a verdadeira realidade de uma vida com amor e qualidade.



Chegamos a BH às 15 horas onde alguns amigos tomavam cerveja com as motos limpinhas e feita as despedidas o Azevedo partiu para João Monlevade




Arvores BH Adventure = 900 km Sahara X dois integrantes = 18 arvores + 350 km XRE X dois integrantes = 7 árvores totalizando 25 arvores
Abraços,

Texto: 

Andréa Bezerra, Carlos Bruno e Claudemir Azevedo





13/01/2011

"Lapinha da Serra" -------- Santana do Riacho - Hondas Sahara e XRE 300 - 15/01/11

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Sábado, 15 de janeiro de 2011 com previsão de muita chuva, deslocaremos de moto por estradas de terra (leia lama)  pelas entranhas da Serra do Cipó e acamparemos no Camping das Bromélias.



 Uma boa oportunidade para que possamos passear em uma das regiões mais bonitas e diversificadas que existe no planeta.  http://www.lapinhadaserra.com.br/campingbromelias/index.htm
La também faremos contato com guias locais para organizarmos a Primeira Travessia BH Adventure Lapinha/Tabuleiro - 4 dias pela crista da Serra do Cipó - mas teremos que esperar a recuperação da "Bárbara Izabele", uma das fundadoras "BH Adventure" pois se ela nao for ela vira onça - já vi acontecer...rs .

LAPINHA DA SERRA - "SANTANA DO RIACHO"



 CAMPING DAS BROMÉLIAS


Esta viagem também ajudará a testar a nova bolha da moto e também voltarei a usar as almofadas que andava na Sahara, pois no último passeio cheguei um caco, quase não conseguindo descer da moto – um amigo fisioterapeuta acredita que estou montando errado na XRE, forçando o cox, por isto vou voltar com as almofadas e é mais um treinamento para a viagem que faremos ho final do ano, naqual o azevedo precisa de ir se acostumando com a saudosa Sahara.  

Como sempre teremos que sair ao meio dia, porque a Andréa trabalha na Bymoto no sábado, eu e meu amigo Azevedo
Site Guia da Lapinha
http://www.lapinhadaserra.com.br/index.html

Previsão para Sábado, 15/01 -  CHUVA E LAMA  
Entao pra  quem pode chegar a ecnotnrar estradas igual a esta da foto, nao dá pra ficar procurando muito asfalto não..... esta foto é da "BR 135"



 CAFÉ DA MANHÃ CAMPING DAS BROMÉLIAS
“Uma grande área gramada, um pedaço de cerrado, bromélias, flores, um amplo visual do Pico da Lapinha, este é o cenário aonde se insere o Camping das Bromélias. Situado bem perto da praça, mas com muita privacidade, oferece uma opção de acampamento sossegado”.

BH a Itabirito por terra Sábado 08/01/11 - HONDAS TORNADO E XRE 300



A princípio faria o passeio sozinho, mas um amigo, Eduardo Lobato, as 21h00min de sexta feira resolveu aceitar uns dos 276º convites para uma voltinha que fiz a ele. Assim as 07h00min da manhã de sábado dia 08/01/2011 ele me ligou animadasso perguntando para onde iríamos. Geralmente, quando bolero sozinho eu resolvo de última hora, mas neste caso, combinei de encontrar com ele e sua namorada e resolveríamos juntos. 

Eu, Andréa e o Du passamos na casa da Bia, namorada dele, e resolvemos a rota:

Belo Horizonte – Nova Lima - Rio Acima – Itabirito (por terra) – Acuruí – CIDADE DE GLAURA – Cachoeira do Campo – Belo Horizonte.

Na estrada até Nova lima, saída de BH, vc contempla toda Belo Horizonte e suas cadeias de montanhas e no caminho vc encontra todas as modalidades de esportes, 4X4, motos trilha, Mantaen Bike, etc. Para a cidade de “Rio Acima” seguimos margeando um rio, onde vc experimenta o espírito da estrada que mistura natureza, esporte, liberdade, amizade e o andar de moto. Paramos em um restaurante na simpática “Rio Acima” para um café e depois seguimos pela estrada de terra até Itabirito (MG 030, segundo o mapa).
Havia chovido no dia anterior e a estrada é batida, cascalhada e em alguns lugares mais críticos com poças d’água, mas para a XRE e a Tornado do Du com suas garupeiras é um passeio indescritível – só indo pra entender. Há vários locais em que as copas das árvores fecham por cima da estrada em dezenas de metros, pontes centenárias, lama em alguns lugares e claro que entramos em várias delas para podermos sujar as motocas, não dava pra chegar em casa com elas limpas. A estrada esta em reforma, assim há de se ter cuidado com caminhões e patrolas.  

Margeando a estrada há desfiladeiros de mais de 300 metros e avistamos casas de campo incrustadas no meio da mata, adicionando o cheiro de terra mexida, grandes borboletas azuis dando uma recarregada na alma. Nesta hora nos da uma inveja da turma das bikes e do trekking, pois eles conseguem sentir intensamente o som da floresta, coisas que de moto não há como participar.
Existe uma estrada que desemboca na estrada “MG 030” que estávamos que sai em Acuruí - não achamos a entrada e se é uma que vimos la ela não possui placa, assim seguimos até o asfalto, saindo no pé da serra de Itabirito.

Cabe salientar que foi muito gratificante a companhia do casal Eduardo e Bia, sempre animados, e topando qualquer lugar e a BIA toda hora comentando: temos que fazer isto mais, e já planejando rotas futuras, Serra do Cipó, Canastra, Tiradentes, Carrancas, Cachoeiras, etc...

Viajar com motos de mesma potência torna a viagem mais prazerosa, e o meu estilo de andar e do Du são muito parecidos - sempre valorizando a segurança, o limite dos garupeiros e contemplando o visual.

Chegamos à cidade de Itabirito e o Du me convidou para visitarmos o sítio do tio na cidade, atravessamos a cidade e ao chegar la tive mais uma grata surpresa, pois já o conhecia da infância. Covardia foi ele abrir uma Skol mofada de gelada e eu só poder ficar olhando, mas comi um torresmo que acabará de ficar pronto - conversamos um pouco, e seguimos destino para a CIDADE de Glaura.



a CIDADE DE GLAURA, surgiu por volta do séc. XVIII, no auge da exploração do ouro. Era refúgio dos grandes senhores que tinham o antigo arraial como ponto de divisão entre Vila Rica e São João del-Rei
Glaura é chamada também de Casa Branca, situada a 26 Km de Ouro Preto. É um dos mais antigos distritos. Sendo ponto fundamental de passagem dos bandeirantes. Uma prova deste fato é um chafariz histórico de Dom Rodrigo local em que foi construída uma fonte de água em 1782 por ordem do então governador e capitão mor da região, Dom Rodrigo de Menezes. Em suas estradas ocorreram disputas por causa da posse das terras mineiras, as chamadas Guerra dos Emboabas. O distrito produz frutas durante todo o ano e os doces caseiros são de boa qualidade. Fonte: Wikipédia
Glaura possui um Pólo Cultural e uma Matriz de Santo Antonio, a qual as namoradas nunca deixam de parar para uma oração e ver se o Santo dá uma ajudinha para que os moços da estrada em duas rodas acabam oferecendo uma linda aliança...rs
Atualmente a matriz ainda guarda belos altares talhados a ouro, mas as reformas sucessivas já retiraram parte da arquitetura barroca do templo.

Erramos a entrada da CIDADE DE GLAURA e acabamos subindo a serra em uns 5 Km  chegando na portaria de uma mineração. Erro que foi bom, pois avistamos toda a região lá de cima.

Descemos até o inicio da Estrada para a CIDADE DE GLAURA e é uma estrada estreita que margeia fazendas, sítios, pousadas rurais e lindas casas de campo, destacando a imponente “POUSADA Encanto de Glaura”. Chegamos à cidade às 12h00min e procuramos um local para almoçarmos e não havia ou não sabiam informar. Paramos para tomar uma coca cola geladassa e as patroas já foram chegando e se enturmando com o pessoal. 

Bia já chegou e brincou com um bebê de quatro meses e frente ao sorriso recebido já tomou o neném do colo da mãe e Andréa neste momento ajeitando duas crianças que estavam cai não cai da cadeira do lado, entornando batata frita, derramando coca cola – tava uma beleza...rs  tiramos fotos e seguimos 8 km por asfalto para Cachoeira do Campo para almoçarmos no restaurante/pesque e pague Tripuí.

Há uma estrada de terra que vai da CIDADE DE GLAURA até São Bartolomeu e posteriormente Ouro Preto e nos falaram que é uma estrada ótima – mas tínhamos compromissos em Belo Horizonte, assim retornamos pelo asfalto e deixamos este trajeto pro próximo passeio.

Espero sempre poder contar com o Du e a Bia como companheiros de viagens e já estamos preparando a ida para Paraty no Rio de Janeiro para este mês ainda ou fevereiro, passando por estradas do interior de Minas Gerais.

As motos se comportaram como deveriam e foram feitas.

No próximo Fim de semana espero já estar com a nova bolha instalada e as almofadas que andava na Sahara, pois cheguei um caco, quase não conseguindo descer da moto – um amigo fisioterapeuta acredita que estou montando errado na XRE, forçando o Cox.  

Pro próximo sábado iremos para região da  Serra do Cipó, pois só poderei sair ao meio dia, após a patroa sair do serviço.

Iremos para a cidade de Lapinha da Serra em Santana do Riacho e acampar no Camping das Bromélias – que possui até o serviço de aluguel de barracas, chuveiro quente e café da manhã.
Site Guia da Lapinha
http://www.lapinhadaserra.com.br/index.html
Site da área de camping
“Uma grande área gramada, um pedaço de cerrado, bromélias, flores, um amplo visual do Pico da Lapinha, este é o cenário aonde se insere o Camping das Bromélias. Situado bem perto da praça, mas com muita privacidade, oferece uma opção de acampamento sossegado”.